28/02/2009

gelado #226


Let's face it, he's a cripple. Basta uma súbita alteração no olhar para que Gene Tierney pareça ter envelhecido uns bons anos não só em relação a Laura, do ano anterior, mas também em relação à primeira meia-hora de Leave Her to Heaven, onde as já evidentes zonas de sombras não apagavam a radiosidade angelical da sua presença; esse fotograma alude ao momento da viragem definitiva, à explanação do que antes era mera névoa de pressentimentos ("LOL"). Não entendo como este sublime John M. Stahl pode ser enxotado, mesmo que em termos elogiosos, para os campos do kitsch e do camp (ah, deve ser o Technicolor, é isso...), quando o melodrama é pontuado por um gesto minimalista, apesar de Tierney a cavalgar (it goes to eleven, na escala do erotismo), apesar do último acto em que Vincent Price (o comentador Vasconcelos exige a dobragem de todos os filmes, nunca se esqueçam disso) atinge o olimpo do overacting, só lhe faltando cuspir lava para cima dos seus inquiridos. Realço a ausência de música em grande parte do filme ou a forma como o cineasta avança com êxito pelos terrenos armadilhados do suspense, sobretudo em duas cenas de um absoluto controle do tempo dramático e da posição da câmara; a sequência do lago é um doutoramento em economia. Demos graças, então, pelo velhaco do Hays não ter percepcionado entre as linhas uma palavra: incesto.

gelado #225


He was a very famous man.

Shirley Temple para Henry Fonda, em Forte Apache.

23/02/2009

gelado #224


Platform, de Jia Zhang Ke, para além de poder arrepiar um anti-tabagista (muito se fuma nos filmes de Jia, uma saudável excepção ao Processo de Higienização em Curso (PEC)), é bem capaz de provocar arritmias a qualquer jornalista, comentador ou cineasta do audiovisual. Os acontecimentos desenrolam-se segundo os princípios da paciência de Job, não existem anzóis narrativos à porta entreaberta, as personagens, na generalidade, estão esmagadas pela vastidão da paisagem, numa sucessão de planos gerais que não as aproximam dos nossos coraçõezinhos melosos. As transições temporais (de anos) não são sinalizadas, e onde entre o abrir e o fechar de uma porta podem ter passado mil dias. A elipse e o fora de campo são estlilismos utilizados amiúde, amplificando a recusa de identificação calorosa com a trama. Para desentorpecer desta magnífica monstruosidade do distanciamento, comecei a ver um tal de Prime, que veio no jornal do Marcelino, e que conta com a Thurman, a Streep e uma "realização competente": ao fim de vinte minutos de "muito boas performances", já tinha os vómitos a assolar à boca. Ler os seguintes escritos com a voz do Dr. Salazar nos seus famosos discursos para a pátria no Terreiro do Paço: Portugueses, um filme tem de ter princípio, meio e fim, e sempre por esta ordem, não dando vós ouvidos ao indivíduo Mourinha, que tratou de descobrir uma caluniosa fenda na relação espaço-tempo, ao escrever que um filme acaba antes de começar. Portugueses, regra número dois: Tem de haver uma identificação absoluta e sem falhas entre o espectador e a ou as personagens. Portugueses, regra número três: respeitai solenemente as regras anteriores, a bem de vós e dos vossos entes queridos. Portugueses, para Angola e em força!

gelado #223

1) Também conheço um certo tipo de "jornalismo" (generalizemos, pois então) em Portugal para quem uma "realização competente" (alguém me pode explicar o que é isto?) e uma "grande performance de actores" é o suficiente para se entrar em combustão espontânea de delírio e euforia de "obras-primas". Atrever-me-ia a sugerir que se é apenas isso que procuram, então que fiquem pelo teatro (iria também sugerir que o Mendes, aparentemente um mestre do ofício teatral, permanecesse por lá durante muitos e bons anos, mas eu jamais faria tal coisa, porque sigo regras inflexíveis de conduta ética), nobre arte da representação. Anda assim, envolta nesta confragedora pobreza argumentativa e neste desamor pela Sétima Arte, o "jornalismo" português. Adenda: mais lugares comuns populistas à la carte. Sirva-se, freguês.

2) [...]. Ontem, o tribunal deu por provado que um dos guardas, dias antes de permitir a visita amorosa, recebeu do preso [na cadeia de Elvas], condenado a 17 anos de prisão, o cheque que a mulher lhe endereçara dias antes. O dinheiro tinha como fim possibilitar a prática de relações sexuais entre a mulher e o homem que, anos antes, lhe assassinara o marido. [...]. Público, 18/02/09.

João Canijo chamado à recepção, antes que o cineasta Valente pegue nisto e transforme o Granger no preso, o Luís Esparteiro no guarda, a Cláudia Vieira como a mulher, e o inevitável Breyner como director da prisa.

3) As narrativas são rudimentares e comandadas pela identificação simplista apelando ao voyeurismo congénito do espectador, apregoando o triunfo de uma gramática primária: hipertrofia do grande plano, indigentes campos, contracampos, movimentos de câmara que tentam desesperadamente tornar grandes coisas que são ninharias, iluminação uniforme e monótona empastelando tudo, incapacidade de pensar e relação entre a luz e a sombra. E os seres humanos que deviam habitar essas luzes e essas sombras aparecem despojados da sua dignidade, do seu sangue, da sua vida, transformados em apenas "mercadoria", coisas a vender, "enxûndia!".

Excerto do artigo Sócrates e os empreiteiros publicado hoje na página 33 do Público, e assinado por João Botelho, Alberto Seixas Santos e José Nascimento, membros da Associação Portuguesa de Realizadores. Uma pergunta apenas: não foi o Botelho que há cerca de dois anos tentou jogar este jogo?

gelado #222


Desconsoladora reprodução do prazer que é ver as reproduções de alguns dos mais belos e sui generis posters da história do cinema.

gelado #221


Venha de lá essa magia do cinema.

ps:- em cada três blogos, quatro estão a "transmitir em directo" a emissão da magia do cinema.

18/02/2009

gelado #220


Um filme "sisudo", escreve o Vasco Câmara, no livro da Cinemateca dedicado à integral de.

gelado #219


Outra vez a leste, desta vez na Checoslováquia a dois anos de distância da invasão soviética (a bem do povo), e com outro denominador comum: o boneco dourado para melhor filme não americano na festa da celebração da história do cinema. Ostre sledované vlaky, de Jirí Menzel, existe para apenas uma coisa: a construcção de detalhados rituais eróticos, na corda bamba entre o cerimonial do coming of age e a porca javardeira que faria a glória de Porky's, American Pies e demais pimbalhadas para adolescente inebriado de tusa. Também há um substracto de resistência aos ocupantes nazis (isto é na 2ª Grande Guerra), mas isso é apenas um mero jogo floral para o que verdadeiramente interessa a Menzel, isto é, íntimos e silenciosos momentos a dois, ou a três, se se contar com a preciosa colaboração de um ganso, numa das mais "escandalosas" cenas sexuais da "história do cinema". O tédio da rotina de uma estação ferroviária tem que ser combatido, se possível da forma mais agradável. Esta pouca vergonha e libertinagem acabaria pouco depois, com a bendita chegada dos tanques do senhor Brezhnev (a bem do povo), e Menzel seria mais um a ser colocado na prateleira, antes da sua contricção em lambe cus. E depois de ter visto Fireman's Ball de Forman e Fruit of Paradise de Chytilová, este Ostre... parece querer provar-me que os checos (pelo menos em sessentas) são uns babadões e um povo possuído por um humor que pede meças ao mais alto nível de excentricidade. Abençoados. O regabofe que não deverá ser o balneário da selecção checa de bola.

gelado #218


gelado #217

Inanidades có(s)micas no cinema2000. Edição Slumdog Millionaire, parte dois. Madames et Messieurs, artista Lucas:

Este filme é de facto diferente, muito diferente da banalidade que invadiu o cinema nos últimos anos. Não é por acaso que Slumdog Millionaire encontra-se no Top 250 da IMDB na posição #34, na minha opinião, uma posição ainda muito baixa para a qualidade que este filme transborda.

Mas o que é que este filme têm de diferente dos outros?
Para começar faz-nos pensar e reflectir, e quando foi que um filme de Hollywood nos fez pensar..já lá vão uns bons tempos! Depois este filme tem uma profunda mensagem que será assimilada pelos que tiverem coração para a aceitar. E que bela é essa mensagem, é que é esta fabula moderna ensina-nos a acreditar na vida, a ter esperança no nosso destino, numa vida melhor, que vejamos o que realmente é importante no meio dos excessos e distracções que abundam no nosso mundo. Este filme ensina-nos que não é a riqueza ou abundância que devem ser as nossas prioridades..que existe algo bem maior que isso.



gelado #216


Já não bastavam os jornalistas avençados, os empresários domesticados, os autarcas sabujos, os políticos reféns, os árbitros comprados, os treinadores e jogadores adversários comprados, o LFV como toupeira, o FSF como lacaio, os juízes medrosos, a confeitaria nacional, a filarmónica de Valpaços, a CIA, a Interpol, o G-14, a PJ, agora também temos velhos lambões de cinema parado a beijarem a mão ao fideputa corrupto. Já se percebe porque é que este senhor tem arranjado subsídios atrás de subsídios (com os nossos impostos!!!) nos últimos trinta anos, enquanto os nossos comentadores e cineastas Valentes têm de gastar o próprio carcanhol se quiserem obra feita. País de corruptos, lambe-botas e de filmes parados. Corruptos. Já escrevi que isto é só corruptos? Pois são, uns corruptos. Um Pai Tirano e meio Coluna valem mais que estes corruptos multiplicados por cem. Corruptos, porra.

12/02/2009

gelado #215


Tenho andado a vasculhar na estante os dvds da Série Y, editada pelo Público há meia dúzia de anos; um porradão deles ainda continua com o celofane, outros estão à procura de comprador (ebay, para mim, é dialecto zairense). Um dos que continuava com o plástico era No Man's Land, obra que deu algum brado em 2001/2002, tanto brado que até viria a ganhar o boneco dourado para melhor filme estrangeiro na festa da celebração da história do cinema. O filme de Danis Tanovic não tem culpa nenhuma de ter caído em tão desgraçadas mãos, isto porque, segundo o meu veredicto dictatorial, é um belo trabalho. Sérvios, bósnios, jornalistas, comandantes das forças internacionais de paz: cada grupo tem o seu quinhão de desprezo por parte do autor, restando as migalhas de simpatia para com um grupo de soldados da ONU, os únicos com vestígios de lucidez humanista. Num filme catalogado como comédia negra, a própria nunca parte de qualquer desejo caricatural das personagens ou por non-sense desbragado (os irmãos Marx afogar-se-iam com este material altamente inflamável), antes pelo absurdo inerente e trágico provocado por uma situação limite, que além do mais instaura um suspense agoniante por todo o filme. Para o registo ficam dois momentos: um soldado ferido e abandonado numa trincheira e cuja primeira acção depois de se ver em tal aperto é tentar fumar um cigarro (à atenção do Dr. Pádua); um plano de um soldado morto captado pela câmara televisiva e contracampo da régie, com os "jornalistas" em silencioso delírio. Pouca crueldade de Danis, até porque continuo convencido que toda a redacção de um canal de televisão se começa a masturbar quando para o ar surgem notícias de quatro mil mortos num terramoto, incêndio dantesco em Vila Nova de Anços, ou uma velhinha que foi degolada por um meliante numa aldeia algures no interior.

gelado #214

E eu, na minha parva ingenuidade, a pensar tantas parvoíces básicas: que também há um mundo filtrado pelas cabeças de Flaherty, Vertov, Ruttmann, Depardon, Wiseman, Ivens, Morris, entre tantos outros (nos quais se inclui, à confiança, Reis); que só o pueril acto de filmar algo com determinado ângulo de câmara já é fragmentar e seleccionar a realidade; que não há, nunca houve, e jamais haverá, realismo transparente. Tudo mentira, tudo falso. O género documental é um demónio sem personalidade, e eu atrevi-me a não concordar com (imagine-se) Jean Renoir.

gelado #213

Grande, grande filme, simplesmente arrebatador com a melhor e mais brutal história de amor alguma vez transposta para o cinema! Imperdivel!

5 Estrelas *****

Obra Prima! OBRa Prima! OBRa Prima!
Para mim é um dos melhores filmes de sempre, estará decerto no top 5 de sempre.

Penso que de certa forma, este filme poderá iniciar uma revolução no cinzentismo que impera em hollywood!

Curvemo-nos...assim vale bem a pena ir ao cinema! Magia na India... Danny Boyle "Chapeau"

Inanidades có(s)micas no cinema2000. Edição Slumdog Millionaire. Uma lição metódica na arte de assassinar o ponto de exclamação.

gelado #212

1) A graça divina volta a proteger o admirador de Pinochet. Quando se esperava, e desejava, o queimar do admirador em lume brando até ao final da temporada, eis que o russo intercede pela aura do analfabruto, poupando-lhe mais uns meses de pancadaria de imprensa e adeptos. O essencial, no entanto, está conseguido: no seu primeiro trabalho como treinador de futebol, zero. Quem deve estar a esfregar as mãos de felicidade são os chineses das bandeiritas.

2) O genial Michael Phelps, além de ter sido suspenso por três meses ( sem vencimentos) pela Federação de natação do seu país, teve de se meter de cócoras e pedir desculpa ao maralhal em fúria pelo seu gravíssimo crime: fumou cannabis. Dizem os ajuizados que Phelps é um exemplo para os jovens desportistas de todo o mundo e portanto deveria evitar estas situações. Eu acrescento mais: Phelps, como todos os desportistas de elite, deve ser puro, assexuado, vegetariano, e dedicar toda a sua vida à perfeição física (1933-1945). Uma fonte noticiosa do futuro acaba de me dizer que por daqui a um par de anos bastará um atleta ser apanhado a comer uma sandes de presunto para ser imediatamente irradiado. O meu único vício na prisão era o charuto. Precisava de um vício, para me sentir humano. Max Cady, Cape Fear (1991).


3) Se tivesse possibilidade de banir as mulheres de conduzir, era o que faria. Retirava todas as cartas de condução às mulheres sem pensar duas vezes. Para mim, mulheres e homens são criaturas completamente diferentes. Arshavin, jogador russo do Arsenal, e fã de Tony de Matos, de caça às perdizes, de escarradelas na edição do ípsilon de há duas semanas, e de colocação de minas de salto e deflagração por toda a redacção da Happy.

4) Cenário dantesco. Só em época de incêndios é que a alta cultura italiana entra pelas televisões da populaça.

09/02/2009

gelado #211


Existem três planos em Jackie Brown que me levam a considerar que a Humanidade não é uma coisa, afinal, assim tão sobrevalorizada. Os dois primeiros são um clássico campo/contracampo entre Pam Grier e Robert Forster, na sala da casa da primeira. Grier a colocar o vinil dos Delphonics, a acender um cigarro,  a sentir a música e a andar como se estivesse noutro tempo; plano de Forster embebecido. O terceiro, novamente com o recurso ao mesmo tema dos Delphonics, é um plano frontal de Samuel Jackson e Forster no automóvel a caminho do destino. Planos que se deliciam com o mero passar do tempo sem que nada de aparentemente extraodinário e importante para a narrativa aconteça, e que no seu interior são eles próprios pequenos apontamentos reveladores sobre a mais geral e verdadeira passagem do tempo, afinal o grande tema do filme. E, sublinhe-se, são belíssimos. Quem não concordar pode ir-me ao cu. 

gelado #210

gelado #209

Benfiquista Proença e a sua desvergonha. Começou por permitir que o FCP iniciasse a partida com um a menos, ao não ter suspenso a inclusão de Cissoko no onze inicial. Não satisfeito, fez vista grossa à entrada de Mariano Gonzalez na etapa complementar, reduzindo ainda mais as possibilidades de um FCP em noite pouco inspirada. Antes, não se atreveu a admoestar Yebda com o amarelo aquando do seu golo, o que contraria todas as determinações da FIFA no sentido de punir disciplinarmente o item "paneleirices capilares a marcarem golo". O fartar vilanagem continuaria com o francês novamente como protagonista, escapando-se a novo amarelo e consequente expulsão aquando da rajada de vento que proveio da sua boca e que causou a queda do indefeso Lisandro na área de rigor. Para disfarçar um pouco a sua missão de sentido único, e para dar um rebuçadito aos adeptos portistas, ignorou a entrada do circo Di Maria (para quando uma dupla Cardinalli Di Maria-Quaresma no clube do admirador de Pinochet (que, pela saúde de Eric Rohmer, há-de ser humilhado até ao final da época)?) no relvado. Já não bastava ter no banco crimes futebolísticos à lá Sapunaru, Guarin ou Farias, e depois ainda nomeiam um árbitro sem pinga de classe. Era matá-los!

03/02/2009

gelado #208


Antes que me esqueça.


gelado #207

[...] "Positif" started 10 years before I arrived, as a provincial magazine in Lyons, made by students, which was really nourished by a passion for cinema. There was no intention among its writers of becoming directors, there was no intention of becoming screen writers or producers. What people wanted was to share with other people their love of cinema. [...].

[...] The passion for cinema has been the common ground, which explains why we have been away from all the network of friendships and intrigues and so on; and pushing friends when they make their first film...we have been independent of that because we are not inside the cinema world. And also it has also protected us from the theoretical traps of the 70s, like where people looked at film with a grid, either Marxist, either structuralist and so on. [...].

Para bom entendedor...

02/02/2009

gelado #206

Emule, uma benção cultural.

O cinema africano tem tido tanta divulgação nas telas portuguesas que não posso deixar de experienciar sentimentos de culpa pelo oportunismo de escrever umas poucas linhas sobre um grandioso filme de Ousmane Sembene, por sinal o primeiro do continente-mãe em língua nativa. Uma crónica em forma de périplo do individual esmagado pela corrupção, burocracia e pela cunha generalizada de uma sociedade senegalesa que levaria Maquiavel a esconder-se numa das grutas de Mira D' Aire (ipsis verbis, para vivermos neste país temos de nos tornar ladrões, diz uma personagem de Mandabi). Cinema desavergonhadamente político, ou não fosse Sembene o sócio 7347 do Comité Central, mas que resiste até ao último par de minutos a forçar o óbvio para cima do espectador, preferindo antes disso a imposição de um ponto de vista "objectivo" sobre a degradação económica e logo moral de um país, assente numa série de situações tão trágicas quanto burlescas de um homem que tenta levantar uma determinada quantia de dinheiro enviada pelo sobrinho de Paris e que só encontra empecilhos e canções do bandido na sua caminhada. Lembrei-me de Kiarostami (também pela poeira nas estradas) pelo facto de o recurso ao picaresco servir como constatação de um mosaico global sobre um determinado tempo e espaço, sem dramalhização gordurosa. Filme total: simples, a direito, complexo e, valha-me Deus, Popular ( o P é propositado) sem corantes, conservantes e escumalha ( antes que me acusem de difamação, esclareço que isto não é uma opinião, mas um facto) da TVI. 

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