No caso específico do cinema, também não me recordo de qualquer referência de cardeal Pacheco a algum filme, por mais genérica que fosse. Contudo, temos de estar na posse de todos os pormenores para saber qual a razão de tal discriminação artística: é que o cardeal Pacheco que nos tem massivamente sobrevoado a tola nos últimos cinco, seis anos, educando-nos de forma altruísta, maravilhando-nos com os mais ínfimos recantos do Jardim de Santo Amaro, prevenindo-nos contra a alienação futeboleira e das férias allgarvias, queixando-se das torpes piratarias efectuadas ao seu blogo, punindo com a sua pena dourada qualquer vestígio de populismo no PSD, esse cardeal Pacheco, lamento informar, é apenas um resíduo holográfico do verdadeiro cardeal Pacheco, que em absoluto segredo e de sentidos aprumados, anda desde o dia 20 de Março de 2003 a calcorrear cada centímetro quadrado da superfície e do subsolo iraquiano, munido de apenas um capacete de mineiro, um ancinho e de alguns víveres que a população local lhe oferece. Este blogue deseja ao cardeal a melhor sorte na busca das tenebrosas "bombas de destruição maciça".