Olhe que não, olhe que não, mas compreende-se o alcance, o marcar de posição, da boutade: obrigar a um maior comedimento no que toca ao uso de certas expressões, tais como "é inovador", "é refrescante", "é uma peça nuclear na história do cinema", "é orgiástico", e demais delírios cheios de ar, sobretudo quando empregues em relação a filmes tão básicos e miudinhos como os que por aí estreiam com grande fanfarra, e que seriam arcaicos já em 1913. Genial, genial, é o arroz de pato que comi há meia hora.