Sempre Rosseau, o velho Jean. Ainda ontem, numa tasca a ribombar de acefalia televisiva, se asseverava um lugar-comum, a corrupção é inata ao Homem (e a monogamia é contra-natura, por isso não me venham com os nefandos dos genes instáveis. É tão instável como tomar banho quando se sente porco ou de comer quando se tem fome, ou vontade de enfardar no caso do Rochemback. Malditas e pérfidas concepções religiosas e morais que nos atolaram neste ideal de a dois. Vou a Bratislava um dia destes). E a Filosofia já provou a existência do Mal, falta encontrar o Bem, segundo li não sei onde, numa data incerta em lugar desconhecido. Mas como resistir a esta bonança esperançosa de Jean, mesmo quando na rodagem de The River Even in the bad days when Hindus and Mohammedans were killing each other? The smoke that went up from the simple homes fanatics were setting on fire, did not stifle our vision, or our hope. We told each other that the hatred and the slaughter were anachronisms. Venham melhores dias, então, mesmo com chips enterrados no crânio.
E todo o artigo, escrito de forma a que até uma criança em idade pré-escolar o entenda, é magnífico e uma peça nuclear na história literária do cinema.