1) A maioria dos partidários de Manuela Ferreira Leite quer-nos fazer acreditar que as suas (dela) banalidades são mais resplandecentes que as banalidades de Sócrates e companhia apenas porque ela, Manuela, dispensa a música do Vangelis, as criancinhas e o fogo de artifício nos seus incisivos discursos. Há banalidades e banalidades, portanto. É a virtude da modéstia, da humildade, do prevalecimento do verbo sobre a imagem elevada a cem: uma excelente imagem para vender e apresentar no país da casa portuguesa.
2) John MCain perseguirá os fanáticos até às suas grutas no Paquistão ou até aos portões do Inferno; Barack Obama dar-lhes-á um lugar à mesa. Mike Huckabee, ex-governador do Arkansas e ex-candidato republicano às eleições presidenciais nos EUA, discursando no auto-de-fé republicano, citado pelo Público. Alguns humoristas andam a perder o seu precioso tempo; a auto-caricatura, quando inconsciente, é uma maravilha.
3) Os utensílios são de três classes: primeira, os que falam; segunda semi vocais; e terceira, os instrumentos mudos. Ao primeiro grupo pertencem os escravos, ao segundo os bois e ao terceiro as ferramentas. Varrão, Das coisas do campo, Livro I, 17, sobre os utensílios de trabalho na impoluta, excepcional e filosófica grande democracia ateniense.