Unless my memory is playing tricks on me, I don’t believe that Truman, Eisenhower, Kennedy, Johnson, Nixon, Ford, or Carter ever used the terms “good guys” or “bad guys” in public speeches, at least not without any trace of irony. Whether this started with Reagan, the first Bush, or the second, these terms have finally become coin of the realm in the campaign speeches of both McCain and Palin, seemingly as acceptable indexes of reality. If Obama and Biden have more recently used these terms unironically as well, out of some misplaced sense of self-defensiveness, then this may rule out the possibility that I’ve been idealistically entertaining, that Obama may be the first full-fledged grownup to have run for President in several decades.
Em relação à imagem, veja o que se passou com um dos acontecimentos mais importantes dos últimos anos: o ataque às Torres Gémeas. Houve muita gente que viveu essa experiência pensando que estava a ver um filme. Depois, apercebeu-se de que aquilo era uma imagem que vinha da realidade. Passados 20 minutos, essa imagem já se tinha transformado numa glosa de si mesma. Já tinha voltado a ser ficção. Como aquilo era passado en boucle, em espiral, ao fim de algum tempo o impacto dramático da primeira imagem ia-se diluindo à medida que havia uma sobreinformação, um regresso do mesmo. Eduardo Lourenço, revists LER.
Abordando questões diferentes, Rosenbaum e Lourenço prestam uma justa e perversa homenagem à contaminação linguística e à percepção banalizadora da imagem. De Hollywood, obviamente. Corja de anti-americanos, pá.