Sporting-Leixões: após o árbitro (barbudo) não ter, escandalosamente, sancionado logo aos três minutos de jogo o defesa-esquerdo da equipa de Matosinhos com um cartão vermelho por este ter soprado na cara de João Moutinho, que de imediato caiu inanimado no gramado, equipa técnica, directiva e adeptos do clube leonino largaram o monóculo e a caixa de rapé para se entregarem ao dever de intimidar, com gentileza, o árbitro (barbudo). Depois de retomado, o jogo seria interrompido aos quinze minutos, quando os pupilos de José Mota ficaram reduzidos a apenas quatro unidades, contando com o próprio Mota. O clube de Alvalade vencia por seis a zero. No final do encontro, os sócios leoninos, de novo na posse dos seus utensílios de classe, regozijaram-se-se com o regresso da verdade desportiva e o fim de roubalheiras (sic) de vinte anos. Na conferência de imprensa, Paulo Bento, empunhando uma pistola na direcção dos jornalistas, afirmou que isto era apenas o princípio. Quem, a partir de agora, vier com veleidades de maltratar o Zbording na sua própria casa, fica já a saber que todo o sofrimento e tormentos numa pintura de Bosch serão meros laxantes ao pé do que lhe vamos fazer. Depois digam que eu não os avisei.