1) A graça divina volta a proteger o admirador de Pinochet. Quando se esperava, e desejava, o queimar do admirador em lume brando até ao final da temporada, eis que o russo intercede pela aura do analfabruto, poupando-lhe mais uns meses de pancadaria de imprensa e adeptos. O essencial, no entanto, está conseguido: no seu primeiro trabalho como treinador de futebol, zero. Quem deve estar a esfregar as mãos de felicidade são os chineses das bandeiritas.
2) O genial Michael Phelps, além de ter sido suspenso por três meses ( sem vencimentos) pela Federação de natação do seu país, teve de se meter de cócoras e pedir desculpa ao maralhal em fúria pelo seu gravíssimo crime: fumou cannabis. Dizem os ajuizados que Phelps é um exemplo para os jovens desportistas de todo o mundo e portanto deveria evitar estas situações. Eu acrescento mais: Phelps, como todos os desportistas de elite, deve ser puro, assexuado, vegetariano, e dedicar toda a sua vida à perfeição física (1933-1945). Uma fonte noticiosa do futuro acaba de me dizer que por daqui a um par de anos bastará um atleta ser apanhado a comer uma sandes de presunto para ser imediatamente irradiado. O meu único vício na prisão era o charuto. Precisava de um vício, para me sentir humano. Max Cady, Cape Fear (1991).
3) Se tivesse possibilidade de banir as mulheres de conduzir, era o que faria. Retirava todas as cartas de condução às mulheres sem pensar duas vezes. Para mim, mulheres e homens são criaturas completamente diferentes. Arshavin, jogador russo do Arsenal, e fã de Tony de Matos, de caça às perdizes, de escarradelas na edição do ípsilon de há duas semanas, e de colocação de minas de salto e deflagração por toda a redacção da Happy.
4) Cenário dantesco. Só em época de incêndios é que a alta cultura italiana entra pelas televisões da populaça.