Um dos planos iniciais de The Grapes of Wrath, que será quase mimetizado num dos finais. A profundidade de campo de Gregg Toland (que não seria nomeado nesse ano para a caganeira da "magia do cinema") a isolar protagonistas (um dos quais, o principal) na devastidão paisagística, sem floreados nem bilros, antes dos planos mais apertados do aconchego da reunião familiar. Nuvens carregadas e terra seca, o menor dos problemas destes deserdados; o desastre fomenta-se em rostos e nomes off-screen, provavelmente sentados perto de uma espaçosa secretária, ao mesmo tempo que bebem um brandy e enchem a árvore de natal com coloridos comboios de brincar para os seus filhos. A luta inicia-se com um plano hyper-geral de um homem a subir afincadamente uma colina, o mesmo homem que um ano antes tinha subido outra colina em passo mais dolente e com chuva a apedrejar. O final inconclusivo, mas com pendor optimista, da acção temporal de The Gapes of Wrath teria a confirmação pouco tempo depois do ano da sua produção: os EUA tornavam-se, embora por meios ínvios, o mais próspero país do planeta.
Tom, there's a whole lot I don't understand. But goin' away ain't gonna ease us. There was a time we was on the land. There was a boundary to us then. Old folks died off and little fellars come. We was always one thing. We was the family. Kind of whole and clear. But now we ain't clear no more. There ain't nothin' that keeps us clear. Al - he's a-hankerin' to be off on his own and Uncle John's just draggin' around. Your Pa's lost his place, he ain't the head no more. We're crackin' up, Tom. We ain't no family now. And Rosesharn - she's gonna have her baby, but it won't have no family. I've been a-tryin' to keep her goin' but (she sighs)...and Winfield, what's he gonna be this a-way? Grown up wild, and Ruthie too! Just like animals. Got nothin' to trust. (Tearfully) Don't go, Tom. Stay and help! Help me!
Ford, esse facista.