20/07/2009

"the women are the ultimate evil."


Como exercício de fragmentozinhos, já fez melhor em The Limey*. Como liberdade do vídeo digital, é mais do mesmo. Mas tem a sua coerência, não se duvide. Superfície polida e opaca a condizer com uma personagem que quase nunca se revela, mesmo nos ambientes mais íntimos com o cornudo do namorado. É uma máscara de roupas elegantes, lingerie, batôn e cabelo sedoso, pronta a servir a homens à beira da bancarrota ( há contexto financeiro e aquela relação com barbas entre o dinheiro e o sexo). E um dos planos hilariantes do ano: Sasha Grey convenientemente iluminada, para que ninguém lhe veja a cona. Há que manter uma certa dignidade.

* peço perdão pela frase escrita quatro posts mais abaixo: O Soderbergh é o oposto: sempre que brinca ao pingarelho do experimentalismo, faz cocó [...].
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