25/03/2010

qualquer dia até se come e se caga em 3d.


Não há um daqueles belos genéricos a que Burton nos habitou, e tudo termina com uma "canção" dos Tokyo Motel que fará as delícias dos ouvintes da Mega FM e do pitedo aos saltos; começa mal, acaba ainda pior, e pelo meio temos direito a um Tim em Repartidor de Finanças mode, a tratar da papelada com ordem, com esmero e com a imaginação de membro da casa real britânica. Não há um único vislumbre de deslumbramento, é de uma planura bocejante, uma Alice sub-6 para os amantes da mais pirosa "magia do cinema", desses que elegem os Senhores dos Pastéis a "melhores filmes de todos os tempos". E para quem acusou o Pitt de ser só maquilhagem no The Curious Case..., é favor meter os olhos no Depp deste filme, cheio de números na manga a denunciar "loucura" . Concordo que seja uma Alice... em tons mais negros, pois os óculos 3d estavam tão porcos (ainda por cima por estarem colocados sob uns normais já de si riscados) que eu só via negrume à minha frente, com um insectozito colorido de vez em quando a saltar do ecrã, e tal, ah...é...é tão giro, o 3d. Bom, não há problema, até porque o único gajo que fez obras-primas foi o Charles Laughton, e o main theme do Elfmann é muito bom, e gostaria de saber o que é que a Anne Hathaway faz com aqueles lábios. Broches?
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