É ilusão e ignorância minha, ou no ciclo de cinema "eram os anos 80", da Cinemateca, não há um lugarzinho, nem que seja ao canto, para o John Carpenter? Será que, tal como em relação a Spielberg, a ausência de John deve-se a uma mera escolha pessoal do senhor António Rodrigues, que também não o deverá achar muito interessante, para além de não saber contar histórias, algo que o cinema americano perdeu a capacidade...(bocejo) ? Será que Carpenter encaixa nos extremos do cinema popular e no de autor mais à margem, dois estilos que o senhor Rodrigues queria evitar estarem representados? Será que tudo não passa apenas de um lapso casual, já que o senhor António, em vez de estar a prestar atenção aos autores que deveria seleccionar, estava a cortar cabeças de peixes e de morcegos e a deixar regar o sangue para uma tigela, onde aí juntaria três cebolas e um iogurte Danone, numa poderosíssima conjuração de Spielberg, que mal se materializasse levaria com um barrote nos costados? É obra. Robert Altman? Cum caralho. Vou é ver o resumo da Itália, para adormecer.