12/10/2010

"um dos maiores cineastas vivos, juntamente com o Almodóvar e o Eastwood".


Jason Reitman acaba de ter uma ideia.


Um dos sinais de demência precoce é escrever ou afirmar que "A Canção de Lisboa" é o seu filme preferido. Outro, será ter em conta o Jason Reitman como "um dos grandes realizadores actuais". Como uma das anomalias acima descritas já é bastante grave, há quem, como, sei lá, o comentador Vasconcelos, não se faça de rogado e possua as duas exuberantemente e com o orgulho de um lunático. Desde o assustador "Les chansons d' amour" que não ficava tão mal disposto com um filme, como aconteceu com "Juno". E só foram dez minutos de visionamento. O tom chico-esperto, aquela insuportabilidade comportamental a que os americanos deram o nome de quirkiness , a Ellen Page a bombar "grande interpretação" por cada poro do seu minúsculo corpo, o argumento carregadíssimo de personagens "picarescas", uma voice-over a martelar a minha frágil membrana timpânica. E tudo isto apenas nos massacrantes dez minutos iniciais. Ter esta merda em casa é uma verdadeira maldição.
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