28/02/2009
gelado #226
23/02/2009
gelado #224
gelado #223
gelado #222
gelado #221
18/02/2009
gelado #219
gelado #217
gelado #216
12/02/2009
gelado #215
gelado #214
gelado #213
5 Estrelas *****
Obra Prima! OBRa Prima! OBRa Prima!
Para mim é um dos melhores filmes de sempre, estará decerto no top 5 de sempre.
Curvemo-nos...assim vale bem a pena ir ao cinema! Magia na India... Danny Boyle "Chapeau"
gelado #212
09/02/2009
gelado #211
Existem três planos em Jackie Brown que me levam a considerar que a Humanidade não é uma coisa, afinal, assim tão sobrevalorizada. Os dois primeiros são um clássico campo/contracampo entre Pam Grier e Robert Forster, na sala da casa da primeira. Grier a colocar o vinil dos Delphonics, a acender um cigarro, a sentir a música e a andar como se estivesse noutro tempo; plano de Forster embebecido. O terceiro, novamente com o recurso ao mesmo tema dos Delphonics, é um plano frontal de Samuel Jackson e Forster no automóvel a caminho do destino. Planos que se deliciam com o mero passar do tempo sem que nada de aparentemente extraodinário e importante para a narrativa aconteça, e que no seu interior são eles próprios pequenos apontamentos reveladores sobre a mais geral e verdadeira passagem do tempo, afinal o grande tema do filme. E, sublinhe-se, são belíssimos. Quem não concordar pode ir-me ao cu.
gelado #209
03/02/2009
gelado #207
[...] The passion for cinema has been the common ground, which explains why we have been away from all the network of friendships and intrigues and so on; and pushing friends when they make their first film...we have been independent of that because we are not inside the cinema world. And also it has also protected us from the theoretical traps of the 70s, like where people looked at film with a grid, either Marxist, either structuralist and so on. [...].
Para bom entendedor...
02/02/2009
gelado #206
Emule, uma benção cultural.
O cinema africano tem tido tanta divulgação nas telas portuguesas que não posso deixar de experienciar sentimentos de culpa pelo oportunismo de escrever umas poucas linhas sobre um grandioso filme de Ousmane Sembene, por sinal o primeiro do continente-mãe em língua nativa. Uma crónica em forma de périplo do individual esmagado pela corrupção, burocracia e pela cunha generalizada de uma sociedade senegalesa que levaria Maquiavel a esconder-se numa das grutas de Mira D' Aire (ipsis verbis, para vivermos neste país temos de nos tornar ladrões, diz uma personagem de Mandabi). Cinema desavergonhadamente político, ou não fosse Sembene o sócio 7347 do Comité Central, mas que resiste até ao último par de minutos a forçar o óbvio para cima do espectador, preferindo antes disso a imposição de um ponto de vista "objectivo" sobre a degradação económica e logo moral de um país, assente numa série de situações tão trágicas quanto burlescas de um homem que tenta levantar uma determinada quantia de dinheiro enviada pelo sobrinho de Paris e que só encontra empecilhos e canções do bandido na sua caminhada. Lembrei-me de Kiarostami (também pela poeira nas estradas) pelo facto de o recurso ao picaresco servir como constatação de um mosaico global sobre um determinado tempo e espaço, sem dramalhização gordurosa. Filme total: simples, a direito, complexo e, valha-me Deus, Popular ( o P é propositado) sem corantes, conservantes e escumalha ( antes que me acusem de difamação, esclareço que isto não é uma opinião, mas um facto) da TVI.